Recomendações sobre realização de cirurgias eletivas em tempos de COVID-19

Em construção. Levantar o posicionamento de:

Ministério da Saúde

Sesap

SMS

SBA

Em Abril de 2020 a SBA se manifestou pela suspensão dos procedimentos eletivos.

Considerando a situação de risco para a população em geral e profissionais médicos,
relacionada à pandemia pelo COVID 19, a diretoria da Sociedade Brasileira de Anestesiologia
(SBA), em consonância com o Colégio Brasileiro de Cirurgiões e a Associação Médica Brasileira,
resolve recomendar a suspensão de procedimentos anestésicos eletivos em todo o Brasil,
temporariamente, excetuando-se casos em que possa haver prejuízo aos pacientes pela
questão tempo-dependente, tais como: operações oncológicas, cardíacas, obstétricas, entre
outras, com rigorosa avaliação prévia.
Ciente do entendimento, a SBA reitera o permanente compromisso com a saúde da
população brasileira.

Fonte: https://www.sbahq.org/conhecimento/redireciona.php?file=o%20coronavirus%20e%20o%20anestesiologista%20-%20suspensao%20de%20procedimentos%20anestesicos%20eletivos.pdf&tipo=ebook&id=186

Até 2020-04-21 não há documentos emitidos pela SBA com recomendações acerca do retorno das cirurgias eletivas.

CBC

CRM / CFM

Anvisa

Protocolos internacionais

  • Estados Unidos
    • Possue um plano mais geral de retorno das atividades chamado Opening Up America Again
    • Simplificando ele:
      • permite cirurgias em unidades ambulatoriais a partir do 14o dia de declínio dos casos de COVID
      • permite cirurgias em unidades hospitalares a partir do 28o dia de declínio dos casos de COVID
    • https://www.whitehouse.gov/openingamerica/

Podem comentar abaixo ou atualizar a postagem.

Excelente ponto.

Vou dividir aqui com você e com o resto do pessoal daqui um incômodo meu.

Sexta que vem haverá uma reunião do conselho superior do IFRN para conversar sobre uma possível volta as aulas em breve.

Há algumas semanas foi criada uma comissão de servidores que pudessem acompanhar a situação da pandemia e indicar tanto políticas de prevenção internas quanto ajudar os gestores (reitor e diretores gerais) a decidir em relação às suspensões de aulas ou do calendário letivo.

Pois bem…

Uma das sugestões repassadas à comissão foi a de que eles obtivessem informações da secretaria de saúde dos estado e das equivalentes municipais, além de acompanhar o ministério da saúde.

Mesmo assim, a impressão que tenho é a de que tem um monte de grupos separados fazendo suas próprias análises da situação de maneira meio autônoma e desorganizada.

Talvez isso seja, no fim das contas, falta da presença do governo federal como grande maestro desse esforço coletivo (acho que até conversei com você algo nesse sentido, Abinoam!).

Como leigo, fico imaginando inocentemente que deveria haver um esforço conjunto (federação, estados e municípios) no sentido de obtenção de conhecimento da doença e desenho de linhas gerais, bem como de procedimentos padronizados que pudessem ser usados nos respectivos casos particulares (estados e municípios), aí sim, com ajustes dependendo dos dados locais.

Não sei se é ingenuidade ou ignorância minha, mas creio que esse meu estado não deixa de indicar a falta de condução (e de informação apropriada ao cidadão) do governo federal.

Se o desabafo for muito offtopic pode apagar. :slight_smile:

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Perfeitas as colocações @Rhalah. Esse levantamento estou fazendo porque na reunião do comitê SAERN/Coopanest-RN abriu-se essa discussão sobre o retorno das eletivas. Basicamente temos seguinte situação:

  • As eletivas vão retornar mais cedo ou mais tarde (até porque, como o tempo, cada eletiva pode virar uma urgência);
  • As discussões teem sido rasas na base do ou volta tudo ou não volta nada;
  • Pouco se tem visto acerca do estabelecimento de critérios para essa volta:
    • Estratificar a situação local a partir dos dados epidemiológicos. Exemplo: Estados que tenham tantos % de leitos livres de UTI podem seguir fazendo eletivas normalmente. Caso a ocupação aumente, se retorna a suspensão.
    • Que tipos de eletivas podemos fazer em cada “estrato” epidemiológico. Será que podemos fazer cirurgias ambulatoriais que não tenham grande risco de ocupar leitos de UTI (mesmo em momentos que as UTIs estejam cheias)?
    • Como vamos fazer? Que cuidados a mais? Qual o fluxo do paciente dentro da unidade de saúde para evitar contaminação cruzada com outros pacientes que estejam internados.

Há muitas outras perguntas a serem respondidas pra sair desse oito infinito de tudo ou nada. Imagino que a situação na educação seja a mesma. Não é uma questão só de se decidir pela volta as aulas. Os alunos terão que usar máscara em sala? Qual a distância das cadeiras? Ar condicionado? Os horário de funcionamento e intervalo (separar pra não haver ajuntamento nos intervalos)? Triagem de alunos com sintomas? Transmissão online das aulas (como opção) para os alunos de grupo de risco ou que estejam em quarentena por suspeita? Ou simplesmente terminar o ano letivo todo online? E assim vai. Se quiser, abra uma postagem em separado só para essa parte da educação.

Nina postou em um grupo que os Estados Unidos tem plano organizado de reabertura.

O original do plano

https://apps.npr.org/documents/document.html?id=6840714-Guidelines

Postagem sobre os critérios para reabertura das atividades comerciais.

http://opotiguar.com.br/sem-politizacao-o-rio-grande-do-norte-tem-como-acabar-com-o-isolamento-social/

Decreto n° 29.583 de 1/04/2020 em vigor até 23/04/2020
http://diariooficial.rn.gov.br/dei/dorn3/docview.aspx?id_jor=00000001&data=20200402&id_doc=678994

  • Autorizada com restrições sanitárias assistência médico-hospitalar
  • Usar álcool gel
  • Distanciamento de 1,5m
  • 1 pessoa para cada m2
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Recomendações do CREMERN Nº 01/2020 do dia 13/04/2020

http://www.cremern.org.br/images/stories/CREMERN/recomendaes%20cremern%2001-2020%201.pdf

Evitar cirurgias eletivas exceto:

  • Cirurgias cardíacas
  • Cirurgias oncológicas
  • Neurocirurgias
  • Transplantes
  • Cirurgias vasculares arteriais com risco de perda de membros
  • Oftalmológicas e urológicas com risco de perda de órgão
  • Procedimentos hemodinâmicos
  • Aqueles cuja suspensão possa gerar risco no curto prazo para a saúde
    do paciente.
  • Evitar cirurgias que necessitem a ocupação de leitos de terapia intensiva
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Recomendação do CFM do dia 02/04/2020

  • Caberá a cada Conselho Regional de Medicina (CRM), avaliar a necessidade de se recomendar a suspensão procedimentos e cirurgias eletivos.
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Obrigado @emilianagmello. Vou atualizando a postagem principal com esses detalhes.